Ela é o abajur da mãe, quebrantável ao mínimo vento, segurando a luz alheia sem jamais ser a própria. O marido se protege dela, porque essa delicadeza toda pede tributo de grande lustre. Espera a limpeza de sua tez que é feita por alguém, a porcelana deve resplandecer o trabalho pago. Uma corte se faz em torno do abajur, ex-fumantes e quem teve o nome bordado em enxoval nunca usado à altura do tecido. A corte existe para apertar o interruptor, o marido para rachá-la com um esbarrão, a empregada para espanar o pó compacto. O abajur usa bons dentes e falha da mesa de canto.
…
Tenho um fascínio por abajures. Acho-os muito literários, muito pra serem usados de enfeite, fazer nariz pra parede que segue o papel, ou mesmo ser aquele que nos espanta do escuro dos cantos. Lindo, lindo, Andrea, como sempre. Adoro a palavra “quebrantável”.
:)
Obrigada, Sens! O textinho surgiu justamente por conta do “quebrantável”, a gente fica com uma palavra na cabeça e ela traz o resto, não é? Um beijaço!
Adôuuuro!
;o)
;o)
Sempre a vertigem, né, andrea. Aonde eu vou parar com vc?
Eita, Parreira :)
Olá, Andréa,
conheci sua escrita através da leitura da Ivana A. Leite. Sempre tive vontade em fazer alguma das suas oficinas mas ainda não deu. Bem, mas escrevo para mandar um forte abraço pelo prêmio da Petrobras que acabei de ler lá na sua amiga. Realmente fiquei feliz! E aguardarei o seu livro com autógrafo!
Um beijo e bom trabalho,
Márcia Cristina
Oi, Marcia! Muito obrigada, eu ainda nem acredito que ganhei a Petrobrás. Agora começa um baita trabalho, o romance que inscrevi não será fácil de escrever. Espero um dia nos encontrarmos em alguma oficina :) Um beijão!
Parabéns pela bolsa da Petrô!
Muacks!
Mil muacks, dona Pin!!!! Ainda estou bêbada da comemoração… um beijo enorme!
Então teremos o prazer de um próximo romance?! Maravilha!
Isso me faz sentir menos quebranta’vel.
bjoka
Queridete!!!! Agora haverá um logo tempo de intesidade e foco, um romance consome nossa carne. Mas que delícia é isso. Um beijão!
Em primeiro lugar, parabéns à mais nova bolsista da Petrobras! Aguardamos ansiosos o fruto desse trabalho.
Em segundo, e nossa cerveja com acepipes? Vou te mandar meu telê por i-1/2 pra gente se comunicar, ok?
Beijo grande
Querido, me ligue pra gente combinar, e o lançamento da nossa Ivana está chegando. Pois é, agora é trabalhar e muito! Beijos, beijos!
oi, andrea, cheguei via tutu mineiro e ivana. gostei do seu texto, seu jeito. estou curiosa em ler um dos livros. de preferencia o que ainda náo foi escrito – tem coisa melhor que esperar um(a) autor(a) bom de se ler escrever um proximo livro? fica parecendo esperar o pão sair do forno e o cheiro ali pairando. voltarei por aqui. v.
Oi, Veronika, que bacana! Adorei isso, farei um belo pão para gente comer com café cheiroso, prometo. Beijos!