Os Malaquias é baseado na minha história familiar e se passa na zona rural de Carmo do Rio Claro (ainda que eu não diga seu nome), sul de Minas Gerais.
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Construção da igreja matriz da pequena cidade. No romance, a cidade começa com a chegada da hidrelétrica.
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A praça central e o coreto de onde o personagem Timóteo faz revelações ao povo.
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A cidade aos pés da Serra da Tormenta, no livro, é onde fica o colégio das francesas.
Demais essa amostra do processo criativo, Andréa. Estes Malaquias dão um belíssimo filme, vai por mim. :)
Que legal, Sens! Já pensou, cinema? Vou sonhar com isso. Beijões!
Pô… você num romance deve ser de doer. Tô louca pra ver.
E essas fotos são tudo de lindas.
Sabe, dia 13/08 eu e a Beatriz Bajo estaremos em Sampa, para a Bienal.
Você podia deixar seu rastros. Seria lindo poder te dizer oi e, quem sabe, brindar um copo americano. rs.
Um beijo, Andrea!
Flor, é chegada a hora, assim que puser os pés em SP, mande-me email. Cerveja fácil. Beijos!
que lindo!
:)
Estou na metade do romance, e curtindo muito o fluxo delicado dos eventos. A cena inicial, do raio, é maravilhosa. “Os Malaquias” prova que é possível renovar a literatura rural. Que a metrópole não precisa ser o único cenário de todas as narrativas contemporâneas.
Dom Luiz Bras, meu maior medo era estar escrevendo um romance rural, o que significaria algo velho, defasado, descompassado. Fico surpresa, bem surpresa, que isso não “arranhe”. OBRIGADA, querido.
Eu sei, eu sei. Mas veja que eu não usei o famigerado “regional”. Fiquei só no “rural”, que dói menos (rs). Fique tranqüila, você está entre gente boa. E o mestre Ronaldo Correia de Brito está ao seu lado. Metrópole demais cansa. É preciso reinventar os cafundós do Judas.
Luiz, que maravilha, a companhia é muito boa! Parece que no ambiente rural fica mais fácil mexer no tempo, a metrópole em si já é marcada pelo horário comercial das lojas, dos departamentos, o tempo do semáforo. Na roça dá pra esticar tudo, nos cafundós a gente morre devagar. Acabei de ler Papéis inesperados, o último póstumo de Cortázar, onde diz um troço interessante sobre Platão, que o grego na verdade trabalhou a metafísica da nostalgia. Acho que essa saudade toda mora nos vales, nos cafundós. Beijão!!!