Autorretrato de André de Toledo Sader, Paris, 2004
No livro Como falar dos livros que não lemos, Pierre Bayard analisa nossa relação com a leitura. Precisamente a ambigüidade da leitura, uma vez que ela é fonte de conhecimento e também de esquecimento. Não há leitura como nós a consideramos e exigimos nos salões sociais. Nós inventamos o livro lido, encobrimos o livro com nossa escrita interna, e conforme lemos mais, com nossa biblioteca interna que jamais coincidirá com a do outro. Eu diria o mesmo com o espaço, que afinal também é lido. Eu passei por Paris em 2004 com meu marido e foi uma linguagem. Um ano depois a viagem tinha outra capa, e agora Paris é um algodão que pendurei no teto do quarto. Uma viagem assim nem precisa ser inventada, não coincidirá com outro esquecimento. Vou falar dessa viagem a vida inteira. Como eu sou cafona, dizer que Paris é isso e aquilo. Cafona e encobridora.
gostei do novo endereço.
:)
Andréa, como não ser cafona depois de voltar de Paris? haha Ainda vou conhecer a cidade das luzes perfumadas. :) E também vou ler esse livro, me parece ótimo – parece que anda me perseguindo desde que vi uma matéria sobre ele na Superinteressante.
Adorei a casa nova, sombreada como a minha. Sucesso e muitos e muitos anos por aqui.
Beijos!
Valeu, Sens! Coisa, escolhi a mesma casinha que a sua, (co)incidência. O livro do Pierre Bayard é tão irônico, que muitos o acharam superficial. É uma corajosa análise sobre a leitura. Beijos!
Como queria fazer esta oficina!
Poxa, eu adoraria.
Andréa,
É, de fato, assim…
Eventualmente vale a pena lixar; extrair o verniz das idéias.
Beijos Poéticos e Parabéns pela Nova Morada, Jorge X
Querido, Obrigadíssima! Olhe só, tenho cá seus arquivos, que me enviou, não os esqueci. Ainda nem pude abrir, estou revisando dois livros para publicação, estou super focada. Tenha só um pouquinho de paciência :) Em todo caso, esse é o caminho, dividir os escritos e publicá-los, para que a gente não passe a vida escrevendo o mesmíssimo livro. Se bem que eu desconfio de que só é possível um livro único. Isso é uma longa conversa. Verei os vídeos. Beijos!